domingo, 30 de setembro de 2012

Programa Animação à Leitura



ANIMAÇÃO À LEITURA


Formador: Pedro Leitão


1º - Animação à Leitura (apresentação em powerpoint, imagem a imagem, da banda desenhada de um dos livros em leitura dramatizada pelo autor em interação com as crianças. Em determinados momentos a leitura é interrompida para as crianças darem sugestões sobre o desenrolar da história).

 - Explicação do processo criativo (apresentação em powerpoint das várias etapas da realização de uma banda desenhada).

3º - Desenho em grande formato dos personagens principais feito pelo autor e oferecido a cada grupo participante.

nota: a quantidade de histórias a apresentar pode variar consoante os grupos e respetivas faixas etárias.

Animação à Leitura com Pedro Leitão




Pedro Leitão aprendeu a ler com as aventuras de Tintin. Hoje, com 47 anos de idade, continua a ler BD todos os dias. Entre muitas coisas, fez o curso de Pintura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, colaborou com a revista infantil Rua Sésamo e já ilustrou bastantes livros para a infância, quase todos da escritora Luísa Ducla Soares. É autor da colecção de banda desenhada para crianças "As aventuras de Zé Leitão e Maria Cavalinho", com 5 títulos publicados e outros a caminho!


Pedro Leitão participará na iniciativa BD ao Forte com uma actividade para pais e filhos: uma sessão de Animação à Leitura.


Dia: 1 de Dezembro


Local: Forte do Bom Sucesso em Belém

Horário: das 14.30 às 17.30

Público: crianças dos 3 aos 11 anos acompanhadas por um adulto

Valor inscrição: 12€ (pagamento MB) - oferta de um livro de BD da coleção "As aventuras de Zé Leitão e Maria Cavalinho" no valor de 10,90€ (PVP). A criança escolhe um dos cinco títulos publicados. No final da sessão todos os livros serão autografados com desenhos personalizados.


Para inscrições e mais informações contactar: bdaoforte@gmail.com

sábado, 29 de setembro de 2012

Programa Masterclass de BD Experimental



BD Experimental


Formador: Pedro Moura

1. Introdução (conversa sobre potencialidades plásticas, mediáticas, pós-narrativas, etc. da banda desenhada, com exemplos tirados da sua história)


1.1. Tipologia de técnicas experimentais (com exemplos efectivos)
1.2. Um caso particular: Oubapo

2. Exercícios práticos de experimentação

2.1. Transformações
2.1. Gerações
2.3. Abstracções
2.4. Adaptações

Programa Masterclass Análise Formal de BD


ANÁLISE FORMAL DE BD

Formador: Pedro Moura



1. Questões introdutórias: definições, delimitações e descrições da banda desenhada

2. O Sistema da banda desenhada de Thierry Groensteen

3. Noção de "linear/tabular" (Fresnault-Deruelle)

4. Tipologia das pranchas de Peeters, Groensteen e Chavanne

5. Tipologia das transições de vinhetas de Scott McCloud

6. A noção de "entrançamento" [tressage, Groensteen]

7. Abordagens e "escolas" estilísticas: cartoon, realismo/naturalismo, fantástico, "linha clara", "estilo átomo", etc.

8. Focalização, perspectiva, olhar.

9. O "traço" [graphiation, Ph. Marion], desenho caligráfico, gestualidade

10. Materialidade da banda desenhada: do desenho à prancha, do livro ao universo diegético

11. Exercício prático: leitura analítica de uma prancha de banda desenhada.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Programa Masterclass A Legendagem na BD - Um importante instrumento narrativo



A LEGENDAGEM NA BD - UM IMPORTANTE INSTRUMENTO NARRATIVO

Formador: Mário Freitas

 
1 - A fonte
-      Manual versus digital
-      Adequação estilística à arte
-      Dimensão da fonte
-      Small caps vs All Caps
-      Com serifa vs. Sem serifa
-      Distanciamento entre caracteres
-      Entrelinha
-      Bolds e itálicos
-      Efeitos sonoros

2 - Os balões: formatos e estilos de inserção na vinheta
-      Oval
-      Elíptico
-      Formato de ecrã antigo de TV
-      Distorcido
-      Clássico integrado na vinheta
-      Ao corte
-      Sobreposto
-      Sem guia
-      Simples
-      Composto
-      Encadeado
-      Pensamento e outros especiais
-      As setas: formatos, sentidos e articulação com os balões

3 – Cartuxos ou legendas didascálicas
-      Funções: narração, pensamento, voz off, transição narrativa
-      Posicionamento

3 - Balão e fonte:
-      Equilíbrio, elegância e coerência
-      A diagonal e a orientação do sentido de leitura

4 - A legendagem como instrumento narrativo
-      A fonte e o feeling narrativo: light, indy, crime noir, intimista, enérgico
-      O balão como guia do olho ao longo da vinheta e da página
-      A partição das falas por diversos balões como instrumento de pausa narrativa

5 - Erros comuns:
-      Comic Sans e derivados: NÃO!
-      Incoerência no formato
-      Dimensões inadequadas do balão e/ou da fonte
-      Ausência de testes de impressão no tamanho real de publicação
-      Fonte apertada dentro do balão
-      Espaçamento excessivo entre linhas
-      Excesso de texto dentro de um único balão
-      Balões que cobrem grande parte da vinheta ou até outras vinhetas
-      Posicionamento incorrecto ou ilógico dos balões que conduzem o olho erroneamente
-      Tangente entre balões e personagens ou objectos
-      Setas “espetadas” na cara das personagens

6 - Conselhos úteis para legendagem digital
-      CMYK: 0 0 0 100
-      Atenção aos acentos!
-      Dafont.com

Programa Masterclass Escrita para BD - Linguagem e Forma

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ESCRITA PARA BANDA DESENHADA – LINGUAGEM E FORMA

Formador: Mário Freitas


1 - A ideia
-      Origem das ideias
-      Pesquisa de temas
-      A originalidade e a fronteira ténue entre a homenagem e o plágio

2 - Estruturação da história
-      A sinopse e o sumário: a história em poucas palavras.
-      Estrutura clássica em 3 actos: introdução, desenvolvimento e resolução
-      Arquétipos de histórias
-      Variações à forma
-      O “McGuffin” ou o catalizador da história

3 - Formato e extensão da história
-      Dimensão da página e adequação à narrativa
-      Número médio de vinhetas por página

4 - Personagens
-      Descrição e características
-      Personalidade e “voz”
-      Conflitos e papéis narrativos: quem são as personagens e que mudanças irão sofrer?

5 - Formas e estilos comuns de narrativa
-      Episódica
-      Continuada
-      Linear
-      Fragmentada
-      Comprimida e descomprimida

6 - Do argumento ao guião
-      Definição das cenas-chave
-      Definição das cenas de transição
-      Ritmo e partição por páginas

7 - Formatos de guião e colaboração entre argumentista e artista
-      Colaboração orgânica e brainstorming
-      Full script e os riscos de robotização do artista
-      Argumento > desenhos > guião ou “Marvel style”: demasiado peso e responsabilidade nos ombros do artista

8 – Diálogos e narrações
-      Técnicas de diálogo
-      A voz das personagens
-      Narrador omnipresente e narração das personagens
-      Extensão recomendável de texto por balão

9 - O ritmo narrativo: a grande diferença entre os melhores e os outros
-      Coerência rítmica
-      Pausas e silêncios narrativos
-      Acelerações narrativas
-      Transições narrativas

10 - Técnicas narrativas fundamentais
-      Escrever para BD, pensando na linguagem da BD: BD não é cinema nem literatura
-      Escrever sobre o que se conhece ou pesquisar bem antes
-      Escrever para os pontos fortes do artista
-      Show, don't tell!
-      A definição dos planos e ângulos de câmera e a criação de tensão narrativa
-      Partição das falas entre balões e entre vinhetas
-      Escolha das fontes para a legendagem
-      Escolha do estilo de arte e de coloração.

11 - Erros mais comuns:
-      Um sumário em prosa apresentado como um argumento de BD
-      Desenhar é que é difícil, escrever qualquer um faz
-      Excesso de descrições ou a verbosidade típica de quem quer mostrar que sabe escrever
-      Descrever em vez de mostrar
-      Duplicar em palavras o que a arte já mostra
-      Diálogos rígidos e estereotipados
-      “A voz do dono”: todas as personagens falam da mesma forma
-      As revelações telegrafadas
-      Plotholes: buracos narrativos, saltos ilógicos e inexplicáveis ou sem explicação convincente
-      A falta de planeamento da história ou “agora como é que acabo isto?”

12 - Principais correntes mundiais e as suas diferenças narrativas:
-      Comics
-      Franco-Belga
-      Mangá
-      Situação particular portuguesa

13 - Argumentistas de referência
-      Alan Moore
-      Grant Morrison
-      Will Eisner
-      Frank Miller
-      Naoki Urasawa
-      Goscinny
-      Jodorowsky